03 abril 2005

Vegetação na Europa




Imagem obtida por satélite através de espectrofotometria da zona azul do espectro de cores. Apresenta a quantidade e o vigor da vegetação existente na Europa.

A utilização da onda de comprimento azul (a mais absorvida pelas plantas) é um grande avanço na monitorização da vegetação e permite corrigir as distorções atmosféricas das observações simples!

Este mapeamento serve para verificar progressão e danos de fogos florestais, crescimento/desaparecimento de florestas, etc.
Como devem calcular, a imagem obtida é muitas vezes maior que a que vêm, o que deixa bastante frustado quanto a estes posts no blog...

1 comentário:

Anónimo disse...

Oi rapaz, sabes quem escreveu isto:

"E como ficar indiferentes diante das perspectivas dum desequilíbrio ecológico, que torna inabitáveis e hostis ao homem vastas áreas do planeta? Ou face aos problemas da paz, frequentemente ameaçada com o incubo de guerras catastróficas? Ou frente ao vilipêndio dos direitos humanos fundamentais de tantas pessoas, especialmente das crianças? Muitas são as urgências, a que o espírito cristão não pode ficar insensível.
Um especial empenho deve colocar-se em alguns aspectos da radicalidade evangélica que frequentemente são menos compreendidos, chegando a tornar-se impopular a intervenção da Igreja, mas isso não pode fazer com que estejam menos presentes na agenda eclesial da caridade. Refiro-me à obrigação de se empenhar pelo respeito da vida de cada ser humano, desde a concepção até ao seu ocaso natural. De igual modo, o serviço ao homem obriga-nos a gritar, oportuna e inoportunamente, que todos os que lançam mão das novas potencialidades da ciência, principalmente no âmbito das biotecnologias, não podem jamais descurar as exigências fundamentais da ética, fazendo apelo a uma discutível solidariedade que acaba por discriminar vidas entre si, com desprezo pela dignidade própria de cada ser humano.
Para a eficácia do testemunho cristão, especialmente nestes âmbitos delicados e controversos, é importante fazer um grande esforço para explicar adequadamente os motivos da posição da Igreja, sublinhando sobretudo que não se trata de impor aos não crentes uma perspectiva de fé, mas de interpretar e defender valores radicados na própria natureza do ser humano. A caridade tomará então necessariamente a forma de serviço à cultura, à política, à economia, à família, para que em toda a parte sejam respeitados os princípios fundamentais de que depende o destino do ser humano e o futuro da civilização.
Tudo isto há-de ser naturalmente realizado com um estilo especificamente cristão: compete sobretudo aos leigos, no cumprimento da vocação que lhes é própria, fazerem-se presentes nestas tarefas sem nunca ceder à tentação de reduzir as comunidades cristãs a agências sociais. De modo particular, o relacionamento com a sociedade civil deverá verificar-se no respeito da sua autonomia e competência, segundo os ensinamentos propostos pela doutrina social da Igreja.
É conhecido o esforço que o Magistério eclesial tem realizado, sobretudo no século XX, para ler a realidade social à luz do Evangelho e oferecer de forma cada vez mais concreta e orgânica o seu contributo para a solução da questão social, hoje alargada à escala planetária.
Esta vertente ético-social é uma dimensão imprescindível do testemunho cristão: há que rejeitar a tentação duma espiritualidade intimista e individualista, que dificilmente se coaduna com as exigências da caridade, com a lógica da encarnação e, em última análise, com a própria tensão escatológica do cristianismo. Se esta tensão nos torna conscientes do carácter relativo da história, não o faz para nos desinteressarmos do dever de a construir. A tal respeito, continua sempre actual o ensinamento do Concílio Vaticano II: " A mensagem cristã não afasta os homens da tarefa de construir o mundo, nem os leva a desatender o bem dos seus semelhantes, mas, antes, os obriga ainda mais a realizar essas actividades

Foi naturalmente o Papa João Paulo II, na sua Encíclica Novo Millennio Ineunte, para comemorar o Jubileu de 2000.

Um abraço
jc