10 janeiro 2005

Tempos difíceis...

Olá :)

Não me tenho pronunciado sobre a situação política em Portugal, algo que procuro acompanhar porque diz-nos respeito a todos de forma directa. Bem sei que é um tema chato para muitos mas enfim!
Começo por dizer que fiquei estupefacto com a sequência de acontecimentos políticos que sucederam em catadupa este ano.

Fiquei inicialmente triste pela saída do Durão, mas contente pela nomeação para primeiro ministro de Santana Lopes pois não me agradava nada a prespectiva de ver Ferro Rodrigues à frente dos destinos nacionais.
Contudo, fiquei mesmo desiludido com estes meses de governação. É certo que mal houve tempo para assentar e atingir frutos de trabalho. Mas também é certo que a imagem que nos passou foi de grande descoordenação, gastos descontrolados em função pública, tachos e auto-propaganda (Santana adorou "por lá" os amigos todos, e nem agora se desligou nas listas, já para não falar da política do cartaz que ele insitia em Lisboa), enfim, populismo; e um corte pronunciado com o programa do governo de Durão.

Os ministros baixaram significativamente de qualidade, salvo algumas excepções (António Mexia por exemplo) e a coisa não correu nada bem. Também não sei se a decisão de Sampaio foi a melhor e se o timing foi correcto. Mais estranho ainda foi dar indicações para aprovar o orçamento de estado.
Mas a trapalhada que tem havido infelizmente indica que sim. Estes tempos têm sido tudo menos de estabilidade! Aliás, este governo de gestão arrisca-se a ser ainda pior que o seu antecessor imediato, ou seja ele próprio antes de se demitir!! Tempos difíceis os que aí vêm...

PS: Lia esta semana o comentário político de Carlos Cáceres Monteiro e não pude deixar de colocar aqui esta passagem, muito elucidativa da maneira como funcionam os partidos e o que fazem quem lá está:

"Como se sabe, os partidos políticos, além de outros defeitos, são hoje uma espécie de «clubes fechados», unicamente empenhados na conquista do poder. Isso vê-se na tarimba exigida aos neófitos e também na porta estreita e desinteressante das juventudes partidárias. (...) A sua conqusita de poder é «um exercício de poder ilusório, efémero e sem sustentabilidade que, no limite, não passa de mera distribuição de um Orçamento de Estado, cada vez mais limitado».

2 comentários:

Anónimo disse...

FILMES PAH!! KERO É FILMES!!

....e ja agora uma super bock e um pacote de batatas fritas =D

fds tu ficaste contente com a nomeçao do santana lopes?.... epa so por ser do mesmo partido que o durao? eu axo que nestas coisas é preciso ver a pessoa e nao o partido...

COMUNISMO É K É PAH!! e ja agora tb a super bock =D


(a cena do comunismo é relativa agora a da super bock nao *pervert* )

Marco

Bionic disse...

Lia hoje que o Morais Sarmento pôs o lugar à disposição por causa da viagem e das supostas mini-férias. É impressão minha ou ele não tem lugar para disponibilizar? Afinal é um governo de gestão já demitido ou estou a fazer confusão?Esclarecam-me sff, aliviavam-me imenso! Já para não falar no caso dos fundos de pensão da CGD, que levaram ao pedido de demissão no novo presidente da CGD (à poucos meses empossado). Talvez para ficar com uma daqelas reformas de 3600 contos? Afinal já tinha exercido e rescindia com "justa causa". Tempos difíceis..., para nós!